Ser verdadeiramente um Maçom

Corroídos pelos vícios, esqueceram que não era somente construir um Templo Magnífico, como o Templo de Salomão que lhes daria o Poder. Porque esqueceram de alicerçá-lo com o desenvolvimento do Templo Moral e Espiritual, a edificação do verdadeiro Poder o Poder Absoluto.

Mesmo conhecendo os ensinamentos do sábio Salomão, ficaram (incluindo ele), escravos de suas ações e atitudes. Somente após muito tempo de luta e sofrimentos, pela liderança, atitudes e ações, conseguiram se reerguer e ganhar a liberdade, reencontrando assim, o caminho da Evolução.

Sabemos que a evolução de conhecimentos adquiridas nos estudos e desenvolvimento na Maçonaria aumenta a nossa responsabilidade para com a mesma, principalmente no nosso modo de comportar e agir.
 
Por isso estou escrevendo este artigo, voltado aos Maçons que hoje fazem parte de uma elite que está ainda lutando para conseguir e que hoje deve ou deveria ser vista por todos como parâmetros de exemplos a serem seguidos, e, isto nos coloca obrigatoriamente a consciência de como devemos nos portar, com Atitudes e Ações, como as de um Maçom.
Como deve agir e ser esse Maçom?
 
O que se supõem de como um Maçom deve pensar, sentir e agir?
Vamos fixar um padrão bem alto, por se tratar de uma elite Evolutiva e tentar resumir isso em algumas palavras:
 
Para nós, o Maçom é aquele que cada dia se esforça para se tornar um outro homem, mais sábio, melhor, e para este propósito, constantemente gasta seu tempo com os melhores estudos na busca do aperfeiçoamento moral, da justiça e constantemente se pergunta o que deve fazer para melhorar e não deixar que o orgulho e a avareza acorrentem-lhe o espírito como no passado.  Qual é a atitude e as ações que o maçom deve ter?
 
Ser confiante, sempre esperançoso, tolerante e indulgente, são virtudes muito importantes, principalmente na época atual carregada de descrença, egoísmo, de opiniões doentias da natureza humana, de julgamentos severos, imparciais e amargos.
 
Dormir pouco, e estudar muito; dizer pouco, e ouvir e pensar bastante; aprender o que pode e deve fazer, e então, fazer enérgica e vigorosamente tudo que possa ser requerido de um Maçom através do dever, pelo bem da Irmandade, de nossos irmãos, de nosso país e do gênero humano,... Estes são os deveres de todo Maçom que deseja ter, atitudes e ações condignas com a filosofia contida no nosso processo evolutivo, ou ritual.
 
Fazer para honrar e para adquirir a “Luzes” que guiarão nossas vidas de maneira imparcial pelos mares tempestuosos do tempo; fazer o que é certo, não porque o assegurará sucesso, ou ganhar com isto uma recompensa, ou os aplausos de homens, ou porque muitos acham ser a melhor política, mais prudente ou mais aconselhável, mais rendosa; mas, porque temos “consciência” e então deve ser feito; para guerrear incessantemente contra erros, intolerâncias, ignorância, vícios, e ainda se compadecer daqueles que erram sendo até mesmo tolerante de intolerâncias, para aprender e ensinar o ignorante, e trabalhar para reformar o mau, estes são alguns dos nossos deveres que devemos transformá-los em atitudes e ações.
 
O verdadeiro Maçom é um Filósofo prático que, debaixo de emblemas religiosos, em qualquer idade adota por sabedoria, e por natureza planos que argumentem conhecimentos, para construção do seu Templo Moral e Espiritual. Ele deve achar, nas relações simétricas de todas as partes deste Templo, o princípio e regras de todos seus deveres, isto é a fonte de toda sabedoria e satisfação. Ele melhora a sua natureza moral, se torna um homem melhor, e ajuda a formar uma guarida na Irmandade ou em reuniões de homens virtuosos, com visões puras, os meios para multiplicar os seus atos de beneficência.
 
A Filosofia Maçônica com diversas interpretações tem o mesmo objetivo de propor o mesmo fim, a adoção do Grande Arquiteto do Universo, conhecido e familiarizado com as maravilhas da natureza, e a felicidade de homens que atingiram todas as virtudes pela prática constante dos ensinamentos.
 
Não pode haver nenhuma Fraternidade genuína sem considerações mútuas: Da mutua estima, opinião, caridade, reconhecimentos, justiça etc. Com isso, aprende-se a pensar melhor, procura-se enxergar o bem que está nas pessoas, e contribua permita dizer, reparar negligências suas ou de outros, através de palavras sábias. O que se regozija em cima das falhas dos outros, alimenta a permanência do mal onde não predomina a excelência, a perfeição não é procurada não pode sequer ser Maçom, amigo, e muito menos Irmão.
 
O bom Maçom faz a coisa de modo correto porque está dentro dele o amor do dever, e não somente porque é uma lei, ordenada por homens ou Deus. Ele é verdadeiramente um Maçom, controla a sua mente e tem esta consciência no coração e na alma, domina a pequena tentação de fazer a outros o que não desejaria que fizessem a ele. O desejo dele está na linha do dever.
 
O verdadeiro Maçom não só ama os seus Irmãos ou seus parentes, mas todo o gênero humano, não só os bons, mas também os maus. Ele tem bondade assegurada em seus canais da vida, a verdade dele, a justiça dele, a generosidade dele, a Maçonaria dele está acima de tudo e de todos. A vida diária dele é uma postura Maçônica, com suas atitudes e ações compatíveis com os ensinamentos maçônicos.
 
Não mais naturalmente do que o castor ou o pássaro-zombeteiro faz a construção de suas moradas, o verdadeiro Maçom vive esta vida bonita, construindo o seu Templo Espiritual.

Ser pontual e assíduo aos trabalhos maçônicos e quitar integralmente as suas obrigações pecuniárias para com a Loja Maçônica a que é filiado.

Enfim, Pensa Filosofia e Moralidade, tal a Verdadeira Palavra de um Mestre Maçom. Por isso deve ter também atitudes, ações e comportamento compatíveis.

Geovalte Lopes de Freitas
Mestre Maçom (Instalado) - Grande Oriente do Brasil - ES