ESTUDO CRÍTICO DE NAS CANTEIRAS DA ARTE REAL

Deus é a inteligência infinita. Sua bondade, que também é infinita, permitiu que o homem fosse inteligente. A diferença é que a inteligência humana é finita. Diríamos que a inteligência do homem é um adminículo da inteligência de Deus.
Se pudéssemos fazer uma comparação para mostrar que a inteligência do homem é um quase nada com relação à inteligência divina, diríamos que nossa inteligência comparada à de Deus seria como que uma gotícula d´água pingando da ponta de um alfinete comparada a toda água dos oceanos e dos rios existentes no mundo.

Contudo, apesar dessa inteligência, diríamos, insignificante, o homem é capaz de criar, e criar obras extraordinárias.
A filosofia, sempre atenta a tudo o que diz respeito ao ser humano, estuda o fazer humano sob o título de Filosofia da Arte, a qual de divide em Estética Geral e Estética Especial.

A Estética Geral estuda a essência e tudo o que diz respeito ao Belo e estuda também  a natureza e os fins a que a arte se destina. É a Estética Geral que afirma ser a Arte a expressão do Belo.

A Estética Especial estuda as artes nas suas diversas particularidades.
Dividem-se as artes em cinco grupos:
a) Plásticas: arquitetura, escultura e pintura;
b) Rítmicas: dança e ginástica;
c) Fônicas: música e canto;
d) Cinéticas: teatro e cinema
e) Psíquicas: literatura e lógica.

Estética é a parte da filosofia que se ocupa da teoria geral da sensibilidade. Kant, na "Crítica da Razão Pura", deu-lhe por objetivo o estuda das sensibilidades e das formas puras do sentimento.
Aqui, nesta espécie de "estudo crítico", interessa-nos a literatura, em todas as suas formas.
Antes de passarmos diretamente para o assunto que nos induziu a fazer este trabalho, passaremos aos leitores aquilo que escreveram alguns notáveis escritores sobre arte.

Já vimos que, em filosofia, a arte recebe o nome de estética. Daí por que os filósofos nos ensinam que "Arte é o conjunto de regras para que se diga ou faça alguma coisa com o máximo de perfeição possível".
Tomás de Aquino, o gênio da Igreja, deixou-nos a seguinte definição: "Arte é o meio adequado à realização de qualquer obra".  (Ars nihil aliud est quam ratio recta aliquorum operum faciendorum.)
Para Platão, "Arte é a inclinação intuitiva de certos homens para criar alguma coisa".

Fidelino Figueiredo em seu esplêndido "Ultimas Aventuras", citado pelo Professor Geraldo Rodrigues na obra "Arte Literária", deixou escrito que "Arte é a estilização de uma paisagem interior em que a observação e a experiência do artista tornou pequeno o universo para que ele lhe caiba no espírito

Geraldo Rodrigues, na obra citada, às págs. 155, numa explicação diferente e que nos parece absolutamente correta, ensina que "A arte qualquer que seja a sua definição, é uma causa profunda, mais inconsciente que consciente, mais instintiva que racional, qualquer coisa que repercute no lado noturno e desconhecido de nós mesmos, que lança ecos e ressonâncias desde as profundezas do nosso oceano interior".

Nosso tema é literatura. Nosso intuito é mostrar aos nossos Irmãos (todos quantos lerem este livro) que se quisermos aumentar nossos conhecimentos, dinamizar nossa cultura, temos à nossa disposição, maçons autênticos e autores muito bons (como o magnífico autor desta obra) com obras e mais obras de fácil leitura, ricas no conteúdo da ensinança maçônica.
Meus Irmãos, muitos deles, precisam compenetrar-se de que o melhor caminho para rever matéria ou estudar matéria nova é ler.
Já nos distantes tempos de Aristóteles  se dizia que era preciso consultar os livros. (Volvendi libri sunt.).

O que nos fascina, em qualquer autor, é o estilo. O estilo original é aquele que prima pela correção da linguagem, pela clareza, harmonia, concisão e vigor.

São essas, exatamente, as qualidades do estilo do autor que iremos analisar. Se assim não fora, aqui não estaríamos.
Certamente que é muito difícil encontrar alguém com todas as qualidades estilísticas aqui apontadas. Não há dois homens iguais sobre a face da Terra, de forma que haverá tantos estilos quantos forem os homens existentes neste nosso mundo. Pensando assim, Buffon, no discurso de recepção na Academia Francesa, soltou a célebre frase que todos nós repetimos a cada instante:  l´ estyle est l´homme même.

Vimos, no início deste arrazoado, que Arte é a expressão do Belo. Para Aristóteles, o Belo consiste na Ordem e na Grandeza.
Quando topamos com uma obra de arte digna deste nome, sentimos que ali o Belo se encontra realmente, isto por que os efeitos produzidos pelo Belo em nosso espírito , em nossa inteligência, são os mais variados. Daí por que chegamos à conclusão de que os grandes estudiosos do tema têm razão, quando afirmam que os efeitos produzidos pelo Belo são: 

1º - o sentimento estético; 2º - o juízo estético.

É fácil entender que o sentimento estético é a emoção que sentimos diante de uma legítima obra de arte; já o juízo estético nada mais é que a atividade crítica (através do gosto) que reconhece o Belo.
É exatamente esse Juízo Estético que nos inspirou a analisar "Nas Canteiras da Arte Real" e, de leve, outras obras do escritor, poeta, filósofo, articulista e orador de renome – Antônio do Carmo Ferreira – sem nenhum favor um dos maiores autores da Maçonaria contemporânea.

A primeira coisa que nos chama a atenção nos escritos desse notável maçom é o respeito que ele tem pelo belo quão rico idioma que Portugal nos legou.  Jamais uma obra escrita em mau português alcançará o título de verdadeira obra de arte.

O conhecimento que Antônio do Carmo tem do idioma lusitano, em nosso ver, corresponde inteiramente aquilo que Gladstone Chaves de Melo escreveu e que vem transcrito em "Arte Literária", já por nós citada algumas vezes: "Conhecer esteticamente uma língua é sondar-lhe fundo as riquezas, é senhorear-se de suas virtualidades, é sentir-lhe a harmonia interior, é perceber-lhe a plasticidade, é poder dominá-la como instrumento de arte".

De há muito, Antônio do Carmo joga com as palavras com a mestria de quem conhece realmente o idioma em que escreve. Já em 1984, no livro "Vento Leste", ele mostra como as palavras, quando "bem jogadas", compõem com perfeição aquilo que o intelecto projeta

As palavras chegam
e não se atritam
e se abraçam.

São duas,
são dez,
talvez...
Quantas não sei

De todos os matizes
ornamentadas
(seres enamorados)
se casam:
azul com mar,
verde com esperança,
tristeza com lilás.

Em coro recitam.
Recitam jograis
e cantam.
Cantam sinfonias.

As palavras, em poemas,
de mãos dadas, cirandam,
se entrelaçam,
não se atritam
e se abraçam.

Verifica-se, por esse poema, que no desabrochar da flor do pensamento, o poeta sabe como jogar as palavras na renda de bilro da verdadeira arte.
- É... mas, nesse tipo de poesia moderna tudo são facilidades... Pode ser que alguém esteja pensando assim.

É aí que mora o engano. Antônio do Carmo passeia com sua inteligência e riqueza de linguagem, com grande facilidade, pelos caminhos da mais clássica de todas as poesias: o soneto. Senão, vejamos:

Querer-te. Olinda, assim como te quero,
devo sim, por ter sido teu regaço
minha segunda terra, meu espaço
do mais feliz viver, que considero.

E por amar-te assim, meus versos faço
com o verde-azul do mar, ao qual espero
juntar do sol o ouro com o vero
lilás da tarde nos confins do espaço.

Dos teus filhos um dia emanara
raio de liberdade - amor sincero
à Pátria -, em que ninguém os igualara.

Desejo ter por isso o amor mais fero
até meu derradeiro instante, para
querer-te, Olinda, assim como te quero.

O Gal. Morivalde Calvet Fernandes, com relação  a esse esplêndido soneto, exclama: "Essa declaração de amor faria inveja até aos mais puros sentimentos de um Luís Vaz de Camões.

O poeta Paulo Bandeira da Cruz, outro apaixonado pela Cidade de Olinda, ao comentar a poesia de Antônio do Carmo, não se contém e grita aos quatro ventos: "Poemas que avalizo - (com a minha alma olindense mal comportada) – para serem lidos em todos os patamares do tempo".

Barreto Guimarães, crítico dos melhores produzidos pelo Nordeste, com relação ao "Mundolinda e outros Mundos" escreveu palavras que retratam os valores poéticos "carmonianos" (sirvam-se, por favor, do meu neologismo). Diz ele: "Minha Olinda querida, já percebeste que em Antônio do Carmo está um dos teus amores mais fortes, um guardião de tua beleza, um anunciador dos teus encantos e dos teus deslumbramentos".

O que, sobremaneira, nos agrada nas obras de Antônio do Carmo é a forma didática como compõe os seus livros. Nota-se-lhe a grande vontade que tem de passar conhecimentos através de arrazoados escritos em linguagem simples, porém correta.
O Grão-Mestre do GOIPE se revela aquele maçom que, às vezes, se angustia ao verificar que há Irmãos que não estudam, perdendo a oportunidade de crescerem culturalmente, deixando de cumprir aquilo que a Sublime Instituição pede-lhes que façam.

Não só através de livros, mas também de "plaquetas" que se tornaram célebres, uma vez que, gota a gota, Antônio do Carmo vai destilando o saber para que os maçons, mormente os de sua Obediência, possam ir tranqüilamente pelas veredas da sabedoria, veredas que ele vai abrindo e aplainando, a fim de que todos possam caminhar, sem tropeços, buscando a meta que lhes foi proposta.

Através de onze plaquetas, o autor conta toda a "História do GOIPE". A plaqueta primeira que ele denomina de "Caderno I", no início, no primeiro parágrafo, contém a demonstração de como serão todas as outras. Vejamos esse começo: "A História de uma Organização se constrói diariamente. O tear do tempo se encarrega de fazer o tecido. O cotidiano dos pequenos momentos logo se esquece. Mas os grandes momentos, não. Estes permanecem. É como se houvesse uma memória para eles. Ali ficam armazenados e disponíveis. Neles, quando oportuno, as gerações pósteras alimentarão os seus ideais. Um dia, chegou-se até a pensar que o próprio tempo, ao decorrer, esmaeceria esses registros. Entretanto, logo derrubou essa insinuação a palavra de Guerra Junqueiro – poeta português – para quem "as grandes obras são como as montanhas, de longe vêem-se, melhor".

Já escrevi, em nota publicada no nº. 90 do IOD que Antônio do Carmo, com esse novo livro, oferece-nos textos curtos, muito bem escritos, cujo fito maior é passar aos maçons preciosos ensinamentos da história e da doutrina de nossa Sublime Instituição. Não só em "Nas Canteiras da Arte Real", mas em outras obras, que não são poucas e todas excelentes, várias já com a primeira edição esgotada, Antônio do Carmo lança mão do método, para nós, o que melhor atende aos que querem estudar qualquer dos itens abrangidos pela ensinança maçônica: filosofia, história, ritualística e doutrina.

Já o filósofo Epicteto lançava mão dessa metodologia. No livro "A Arte de Viver" (The art of living), tradução de Maria Luíza Newlands, Editora Sextante, Rio de Janeiro, encontramos dezenas e dezenas de capítulos com temas completamente diferentes.

Essa maneira de apresentar capítulos de temas diferentes em um mesmo livro facilita, e muito, aos pesquisadores que não precisam ler uma obra inteira para se inteirarem de um único assunto.

Logo no primeiro capítulo de "Nas Canteiras da Arte Real" nota-se o verdadeiro intuito do autor: chamar atenção para o verdadeiro sentido da Câmara de Reflexão:

"Os ritos, que no seu procedimental incluem a Câmara de Reflexão, oferecem a seus candidatos os benefícios que esse dispositivo proporciona. O candidato ali recolhido, distante de todos, sem a influência de estranhos, está em companhia de sua consciência. Palavras escritas, figuras, objetos, substâncias têm o objetivo de lhe pedirem a atenção para um novo modo de vida. E ele decerto se reencontra consigo mesmo – nosce te ipsum – quando então virá à sua mente a lembrança de que a vida é uma missão, para cujo exercício ele está fazendo nova opção naquele momento. E se a opção é sincera, sua atenção, de pronto, se aguçará para a absorção dos princípios que daí em diante lhe haverão de ser ensinados. O "sim" de sua resposta, embora motivado pela indagação, obedecerá não àquele comando, mas aos ditames de sua consciência".

E Antônio do Carmo termina o capítulo enfatizando o valor do estudo, da busca, da pesquisa. Aliás os bons autores estão sempre a repetir que é preciso ler, que é preciso pesquisar, que é preciso estudar. Antônio do Carmo e os outros todos ficam naquela esperança de que a repetição há de produzir os efeitos, vez que até os romanos já preconizavam: "Guta cavat lapidem non vi, sed saepe cadendo", expressão que o povo traduz à sua moda: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

No início de um dos capítulos do livro, Antônio do Carmo se refere ao Venerável Mestre alertando-nos sobre alguma coisa que precisa ser lembrada, em benefício das Lojas, o que significa em benefício da própria Maçonaria.

No capítulo "A Maçonaria, Aqui, Agora" ele trata de dois assuntos muito importantes: "Longa vida operante" e "Melhoramento na comunicação social". Esses dois temas são de tal magnitude que a não observância dos dois reduzem as Sessões maçônicas a meras reuniões passa-tempo, sem as características de uma legítima Loja maçônica.

É o chamamento de atenção com o fito de mostrar ao Venerável o tamanho, que não pode ser medido, da responsabilidade que o cargo lhe põe sobre os ombros. A parte sobre "Longa vida operante" começa assim: "As Lojas devem cuidar, no sentido de motivarem o maçom de seu quadro a permanecer o maior tempo possível em atuação. Uma vida longa, nos serviços da Ordem. O Venerável Mestre da Oficina terá que realmente ser um Mestre. Ensejar os meios de reinvenção, de modo que o obreiro esteja motivado a comparecer e a participar. Ter prazer de ser Maçom. Ir à Loja não por obrigação, mas por amor. As grandes reclamações quanto à precocidade no "vestir o pijama" da inatividade, giram em torno da mesmice. Bater malhete, ouvir a ata, discutir a eleição da próxima diretoria. A Loja tem que ter um projeto que envolva todos na discussão e na execução. Será um veículo motivador da longevidade atuante na Ordem. É como dizia Camões: ´Não se aprende, senhor, na fantasia/sonhando, e sim lutando e pelejando´".

No item sobre "Melhoramento na comunicação social" o autor mostra todo peso do seu conhecimento e do seu querer para que o maçom viva em perfeita harmonia social. Antônio do Carmo afirma (estamos inteiramente de acordo com ele) que a Maçonaria por ser extraordinariamente grande não pode ficar confinada às quatro paredes de um templo. Aqui ele arremete contra aqueles que vivem do passado e continuam no passado, isto é, querendo que a Maçonaria fique escondida do resto do mundo, reservada exclusivamente para os maçons. Diz ele: "Para alguns, bastava que a Loja fosse apenas para os maçons. A Maçonaria é boa demais para ser somente nossa, e nós, nestes tempos de tantos desafios, não podemos nos dar a um luxo desse. Seria danoso o egocentrismo".

Antônio do Carmo dedica um amor enorme ao Areópago de Itambé. Vez por outra, toca no assunto.
Há um capítulo do livro que ao lembrar a loucura sublime de 1817, quando os pernambucanos entenderam que a pátria tinha que ser livre, ele volta o pensamento para 1835, quando Bento Gonçalves inicia a rebelião que passou à História com o nome de Guerra dos Farrapos. O certo é que termina voltando a Itambé com todo o amor que ele devota ao Areópago e à Loja que ali eterniza abravura de Arruda da Câmara e seus companheiros de ideal. Vejamos o que diz: "O Brasil deve muito à Maçonaria, em cujo território adentrou pelo portal de ITAMBÉ, em 1796, onde o Areópago foi a escola em que se forjou o espírito de luta de uma Pátria para os brasileiros, não com monarquia, mas com República, sonho dos Nativistas de 1817 e dos Farroupilhas, enfim realidade em 15 de novembro de 1889.

O capítulo "A Ordem maçônica nos tempos de Frei Caneca" deve ser lido, relido e estudado com atenção. O autor demonstra um conhecimento extraordinário do tema que aborda.

Frei Caneca ressuscita, fica vivo nas páginas que Antônio do Carmo lhe dedica. Tópico interessante, (pouquíssimos são os que dele têm conhecimento, inclusive o autor destas linhas), é aquele que se refere à carta escrita pelo extraordinário frade-maçom, datada de 1823, em que ele cita ter lido 14 obras pró e contra a Ordem. Nessa missiva Frei Caneca chama a atenção do destinatário para "as falsas idéias que dela faz o vulgo, e a velhacaria em comum dos eclesiásticos sem doutrina que entregues ao ócio e indolência, fogem, como diz o salmista, de se instruírem, só a fim de não se verem obrigados a seguir a verdade e praticar o bem".

Aí temos páginas de alto conhecimento histórico que, conforme já dissemos, precisam ser estudadas, pois são acontecimentos pouco conhecidos e que devem suscitar o interesse de todos nós, maçons.

Há duas coisas que não posso deixar passar em branco: o capítulo "Família e Maçonaria" que deve ser lido e relido, uma vez que encerra conceitos que precisam ser meditados por todos nós, maçons. 

A segunda coisa é a peça oratória que traz o título "Iluminando os Caminhos do Bem", discurso pronunciado por ocasião das comemorações do jubileu de prata do Grande Oriente Paulista. Verdadeira obra prima, esse discurso vem confirmar o que temos afirmado já por várias vezes: Antônio do Carmo é, sem dúvida alguma, o maior orador da Maçonaria do Brasil na atualidade.

EPÍLOGO

Este estudo já vai largo, razão por que precisamos parar. A obra toda de Antônio do Carmo Ferreira, Mestre-Maçom, Grão-Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco, é altamente didática. Verifica-se que seus escritos. visam sempre um determinado fim: o ensino da doutrina maçônica.

O fundo filosófico de tudo o que ele escreve põe em relevo sua grande cultura, cultura que abarca um humanismo revelador de uma exegese de extraordinária percuciência. O seus escritos nos fazem lembrar do filósofo Vieira de Almeida, nos seus "Paradoxos Sociológicos", quando afirma que "A interpretação racional de aspectos substitui a tentativa de sistematização global:  pode dizer-se que uma tendência de explicação etnológica se estabelece, a dar conta de ensinamentos parciais, por zonas determinadas".

É exatamente o que se pode verificar na literatura de Antônio do Carmo: cada artigo, cada palestra, cada discurso aponta um fim, traz um ensinamento específico para um determinado momento.

Sorte a nossa, que além de "Nas Canteiras da Arte Real", relemos plaquetas e vários outros livros deste MESTRE que engrandece não só a Maçonaria de Pernambuco e do Brasil, mas a Maçonaria Universal.

Meu Irmão Antônio do Carmo, muito obrigado por tudo o que você tem feito por nossa SUBLIME INSTITUIÇÃO!

Raimundo Rodrigues