Ideia e Ideal.

 

Nos dias de hoje, não percebemos mais a importância de uma série de coisas. Uma destas coisas é a “ideia”.

 

Mas, do que vale uma ideia sem execução?

 

Perdoe o trocadilho, mas, não fazemos nem ideia de quanta ideia vai para o grande nada, se perde em novas divagações e o tempo a consome sem sequer ter tido ideia do que esta ideia poderia contribuir com a humanidade.

 

Algumas vezes, acreditamos que não temos tempo para uma nova ideia. Outras vezes, acreditamos que nossa ideia não é tão boa. Quando achamos uma ideia boa, logo, nos menosprezamos e passamos a “achar” que se a ideia é tão boa, outras pessoas já a tiveram e então, a vanguarda não nos caberia.

 

Quando não criamos um IDEAL para nossa IDEIA, ela se perde, some, é consumida ou uma mente mais preparada a “percebe” e o indivíduo que a percebeu a toma como dele. Se ele for capaz de executar, ótimo! Mas se por ventura, apenas teve a capacidade de percebê-la, mas não gerou condições para execução, novamente a ideia se perde.

 

Ideias partem do primeiro plano: O MENTAL.

Após, procuram no plano material/físico, uma chance de sobreviverem e passarem a existir.

Mesmo executada, uma ideia, não teve seu fim.

 

Qual seria, então, o FIM para uma ideia?

O fim é a contribuição que a ideia, após ter sido executada, deixa para o terceiro plano, ou seja, para o plano emocional.

 

Temos uma ideia. Junto da ideia, planejamos um cainho ideal. Após este caminho, imaginamos um resultado real.

Ideia = Mental

Caminho = Físico/Material

Resultado = Emocional

 

Se bem compreendermos este entendimento, isso não ocorre apenas com exte exemplo que citei. Verifique ao longo de sua vida se não houve, ao menos, um caso onde você achou que teve uma ideia antes de todo mundo e logo depois, viu a “sua” ideia sendo executada. Daí, quando você contava para alguém que a ideia foi sua, caia em descrédito.

 

Minha pretensão com estas provocações é uma só: QUE VOCÊ PASSE A PRESTAR UM POUCO MAIS DE ATENÇÃO PARA CONSIGO MESMO.

 

Hoje, em almoço com um irmão nosso, começamos a conversar sobre nosso papel na Sublime Ordem e o reflexo disso no mundo e para a humanidade.

Em dado momento, começamos a falar do assunto e logo surgiu um exemplo claro onde o TEMPO mata nossas ideias.

 

O exemplo aviltado foi este:

Estávamos almoçando e comemos muito. Bastante mesmo. Quando um falou ao outro: Comi demais!

E eu respondi: Eu também...

E justifiquei: Não sei a hora que vou jantar... Então caprichei no prato...

 

Em menos de 30 segundos, os dois pararam e começamos a nos questionar...

Como pode... Não temos tempo nem para a coisa mais importante do mundo para nós, que somos nós mesmos. Hoje não conseguimos alinhar nossas agendas nem para cuidarmos mais do trivial e necessário que é a alimentação.

 

Se a respiração não fosse involuntária, provavelmente esqueceríamos até de respirar.

 

As minhas horas sentado à frente dos computadores quando estou em meus clientes, me consomem de tal forma que sequer levanto para ir ao banheiro, para tomar água, ou apenas para esticar minhas pernas.

 

O QUE EU ESTOU FAZENDO COMIGO?

O que eu estou fazendo com o meu templo interior?

 

Um corpo preguiçoso não caberia uma menta audaz.

 

Esta provocação não é para VOCÊ, meu irmão!

É PARA MIM!

 

E eu compartilho, pois sei que outros podem verificar no meu erro, algo que um dia também fizeram.

 

É tempo de reflexão.

Fim de ano sempre premedita mudanças.

 

Então, façamos diferente no próximo ano.

Tentemos, ao menos!

 

Hoje, às 20, terei uma reunião de planejamento para 2015 com um novo cliente. E É ISSO! Planejar o melhor, executar bastante e perceber o mínimo dos resultados.

Assim, evoluímos um pouquinho mais a cada dia, a cada instante.

 

E que nossas ideias não fiquem apenas dentro da cabeça, mas que venham à tona e transforme nossos lares e pares na melhor parcela que pudermos contribuir.

* Leo Cinezi (Valeo)
Aprendiz da Vida.