O bom líder

 

Quando faço uma retrospectiva profissional, atento-me, principalmente, ao que me auxiliou a moldar muitos de meus pensamentos atuais: liderar é conquistar a mente e o coração. É entender que todos, independentemente do cargo, são acima de tudo, humanos: com problemas, dificuldades, características únicas, habilidades extraordinárias.

 

Mais do que impor, um bom líder é aquele que se coloca no lugar do outro e, ao invés de uma conversa unilateral, cria uma ponte, um diálogo. É aquele que acolhe, escuta, analisa e auxilia o liderado a tomar a melhor posição.

 

Ele se propõe a direcionar e a indicar um caminho, inclusive, estimula o liderado a crescer em diversos aspectos. Há inúmeras classificações de chefes: o incoerente, que não conhece a realidade da empresa; o permissivo, sem pulso para liderar; o paternalista, que assume todas as funções; o autocrático, que decide sozinho; há ainda o democrático, que ouve o grupo e decide de forma mais aberta e acolhedora.

 

Tomar decisões e liderar não é algo fácil. Envolve lidar com o maior capital de uma empresa: o humano. É esse valor, acima do financeiro, que faz com que um projeto consiga se desenvolver.

 

São os bons líderes que fazem com que um grupo se torne um time e que este abrace uma causa, transformando ideias em realidade. O verdadeiro líder sabe que é preciso conquistar as mentes e os corações, pois só assim conseguirá obter os melhores resultados, para todos.

 

Juliano Schiavo

 

Jornalista, biólogo, escritor, mestre em Agricultura e Ambiente. Atualmente, é professor de ciências e também atua como assessor de imprensa autônomo, revisor de textos e oferece suporte editorial para publicação independente de livros. 

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Fonte: https://julianoschiavo.blogspot.com