O DELTA E O OLHO QUE TUDO VÊ NA MAÇONARIA

I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A proposta de se escrever sobre Maçonaria requer determinados cuidados no que tange em afirmações e conceitos considerando-se que a Sublime Instituição, de forma eclética, possui em seu corolário doutrinário formas, símbolos, alegorias e expressões adquiridas ao longo da sua existência ponderando-se em sua autenticidade com os aproximados oitocentos anos da sua legítima história.

A bem da verdade há que se levar em conta o período operativo da Maçonaria e sua posterior transmutação em uma Instituição especulativa que paulatinamente absorveu o feitio eclético tomando a forma de Maçonaria Simbólica com seus conceitos culturais atrelados às formas, usos e costumes dispersos conforme as latitudes do nosso Planeta, principalmente observadas às revoluções político-sociais e culturais a partir do Século XVIII.

Nesse conceito o aspecto simbólico denota da pluralidade de ritos que se distinguem por duas veias principais e que atraem para si o formato Deísta-Teísta (espiritualista) e o Racional, sendo os dois primeiros de vertente inglesa, principalmente, e o último, ainda que não na sua totalidade, de ilharga francesa.

De certa forma a Franco-Maçonaria Moderna possui uma definição própria que a traduz como um “sistema particular de moral, velado pela alegoria ilustrada pelos símbolos” (in Trabalho de Emulação). Por esse prisma a moral maçônica revela uma filosofia de trabalho, embora não se traduzindo em objeto didático contrário ao que define o método profano, ou não iniciado.
Em Maçonaria os termos constituídos por “alegorias e símbolos” devem ser compreendidos como escreveu o grande maçom Goethe citando que o “simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma idéia e, a idéia, em imagem, mas de tal maneira que a idéia continua a operar na imagem, permanecendo, porém, inacessível, mesmo que expressa pela diversidade das línguas existentes” - fato que a traduz com permanência inefável. Em se tratando da alegoria, ainda cita Goethe - “que esta transmuta os fenômenos visíveis em conceito e este em imagem, todavia, esse conceito permanece sempre limitado pela imagem, capaz de ser compreendido e possuído por ela e inteiramente exprimido por essa mesma imagem”. A bem da verdade esse formato autêntico exprime que um símbolo não é apenas um sinal visível, contudo uma arras produtiva – A. Kirchgassner in La Puissance des Signes, pp. 119-120.

Não raras vezes em inúmeros escritos maçônicos há o equívoco em se empregar termos alegóricos e simbólicos como sinônimos, entretanto na terminologia correta, nem o termo alegoria e símbolo bem como os adjetivos correspondentes são sinônimos. Cite-se o exemplo de um triângulo que é um símbolo e a Lenda de Hiran que corresponde a uma alegoria.
Ainda se referindo ao que exprimiu Goethe com suas autênticas noções, estas muitas vezes se tornam obscurecidas por uma literatura ocultista que despreza os aspectos de autenticidade, profanando pura e simplesmente o ideário maçônico no sentido literal da palavra.

II – O DELTA NA MAÇONARIA – UM CONCEITO SIMBÓLICO

A despeito das considerações conceituais concernentes ao “Delta” é primário se compreender a localização no quadrante da Loja maçônica desse importante símbolo. Para tanto o Oriente – substantivo masculino (do latim: oriens, entis = sol nascente) enfoca o lugar no céu onde o Sol nasce – nascente, levante, leste. É também o conjugado de países situados a leste da Europa. Em uma Loja Maçônica esse quadrante corresponde ao altar mór das igrejas e ao Santo dos Santos do Templo de Jerusalém. Essa concepção é dada em Maçonaria porque no Oriente está presente a Luz e deste ponto emanam as decisões sábias que se espalham no Ocidente figurando-se no ato de transmitir a verdadeira Sabedoria. Nesse sentido, simbolizando o ponto cardeal de onde parte a Luz, ali e colocado o Venerável Mestre para abrir a Loja, dirigi-la e esclarece-la com as Luzes da Sabedoria.

O Oriente Maçônico, para os ritos de fundo espiritualista (teísta e deísta), é considerado o plano espiritual enquanto que os de fundo racionalista ele é o plano mental, ou a sabedoria.

Pela importância do quadrante oriental na Maçonaria, ali está presente o símbolo da divindade que corresponde ao Delta representado pelo triângulo eqüilátero, cujo formato composto por três lados iguais concomitante aos ângulos internos de sessenta graus, enfoca segundo Plutarco, que Xenócrates o comparava a divindade, diferenciando-o de outros formatos triangulares que representavam à manifestação da materialidade humana. A guisa de esclarecimento é interessante notar o método comparativo usado por Xenócrates que confrontava o perfeito equilíbrio do triângulo eqüilátero aos atributos divinos, enquanto que os gênios eram associados ao triângulo isósceles que possui apenas dois dos seus lados iguais e por fim os homens de uma forma geral eram simbolizados pelo triângulo escaleno que possui todos os lados desiguais, buscando assim uma idéia mais exata e possível de todas as desigualdades propostas pela Natureza.

O Delta – substantivo masculino (do grego: delta) se constitui na quarta letra do alfabeto grego, correspondendo à letra “D” do nosso alfabeto. Assim o Delta é representado por um triângulo eqüilátero que significa em geometria o que tem os lados iguais entre si, simbolizando em primeira instância os ternários ou tríades divinas aplicadas geralmente às antigas civilizações e à maioria das religiões como alguns exemplos, a saber: Brahma-Vishnu-Siva, do hinduísmo; Osíris-Isis-Hórus, dos egípcios; Shamash-Sin-Ichtar, dos sumerianos; Yang-Yng-Tao, do taoísmo, dentre outros. Alguns autores ainda preconizam a aplicação desse simbolismo também à Trindade Cristã como Pai-Filho-Espírito Santo, entretanto essa tese não é unânime de tal maneira que é contestada por muitos teólogos.

Dentro do misticismo o Delta por um aspecto assume a conciliação dos antagônicos pelo ternário o que traduz o formato da unidade ternária e também o primeiro plano do elemento geométrico que se individualiza como elemento de unidade constituída pelo equilíbrio do número três. Por outro feitio o Delta exprime a natureza neutra e por assim ser representa o perfeito equilíbrio entre os três aspectos da divindade, cujo ápice voltado para cima simboliza as qualidades espirituais, enquanto que o ápice voltado para baixo sugere as manifestações de materialidade.

Ainda de forma ilustrativa, entretanto sugestiva para o estudo maçônico, o delta é também a foz caracterizada pela presença de ilhas de formação aluvionar que geralmente possui silhueta triangular, assentadas à embocadura de um rio e que forma canais até o mar. Foi, por exemplo, pelo formato do Delta do Rio Nilo que os egípcios criaram a geometria no intuito de medir as terras férteis deixadas pelas enchentes desse Rio em sua foz. Os gregos, perscrutando a geometria, conduziram-na à Grécia e deram-lhe uma concepção filosófica de Ordem, Harmonia e Equilíbrio do Universo manifestado pelo Grande Geômetra, principio este que viria assumir mais tarde o nome Daquele que arquitetou o Universo.

O Delta na Maçonaria é indubitavelmente um dos principais símbolos, sendo assim chamado de “Delta Radiante”, ou “Luminoso” localizado geralmente e de acordo com os Ritos que o adotam ao centro do Retábulo do Oriente, sob o dossel, porém na parte mais alta de tal maneira que nada possa ocultá-lo, ficando assim visível à compreensão de todos os componentes da Oficina reunida. A sua presença na Loja reproduz a compleição da divindade, ou o “Grande Arquiteto do Universo”, tomada a consideração de que o “canteiro” (Loja) de forma mística, também representa um segmento do Universo (Cosmos) – a Maçonaria é universal e o Universo é uma oficina.

Filosoficamente um triângulo isolado pode ter outras interpretações, porém no Oriente da Loja, mote desse arrazoado, ele representa a Suprema Perfeição, o Uno, o Ser dos Seres, a Suprema Sabedoria, enfim, a todos os infinitos atributos quanto se possa referir ao “Grande Arquiteto do Universo”.

III – O OLHO ONIVIDENTE

Olho – substantivo masculino (do latim: oculum), reporta-se ao órgão da visão; a vista: a percepção operada pelo sentido da visão.

No conceito simbólico, para alguns autores o olho é tomado como representação do “Arquiteto Criador”, porém essa parece uma tese limitada de interpretação. Baseando-se nos antigos mistérios o olho, de forma simbólica, está mais de acordo com o conceito de clarividência mais elevada, o que denota a onisciência da divindade. Na Índia era ele representado como o “olho de Shiva”, enquanto que no antigo Egito Osíris era representado pelo símbolo de um “olho aberto”.

Em Maçonaria, o “Olho Onividente”, em linhas gerais, objetiva representar a mente onisciente do Criador que tudo vê, portanto tudo conhece e observa, vislumbrando-se num símbolo de Consciência Divina, ou mesmo Consciência Cósmica e ainda, segundo alguns místicos, de Consciência Universal.

Esse formato não implica em nenhuma conotação religiosa, porém o de um governo da Natureza e do coração do próprio Homem. Assim, de acordo com a tese, o Olho vigilante, regendo a Natureza e o Homem com parte dela integrante, dirige o funcionamento de todas as Leis Cósmicas.

Por esse aspecto é que provavelmente os maçons especulativos tiraram esse importante símbolo das nações da Antiguidade - “Ambos, hebreus e egípcios, ao que parece, fizeram derivar o seu uso da inclinação natural das mentes figurativas de escolher um órgão símbolo da função que se entende estar desempenhando particularmente” – Albert G. Mackey in An Encyclopedia of Masonry- Chicago, 1.925.

De maneira geral na Maçonaria o simbolismo do Olho que está presente nas jóias dos Grãos-Mestres, de Mestres Instalados e até no Delta Radiante, no caso de alguns ritos, seria o Olho Onividente, ou o Olho que Tudo Vê, representativo da divindade que, de forma mais sucinta, a despeito de outras considerações, deve vigiar os passos do Iniciado.

Esse feitio é baseado nos mitos solares da Antiguidade – base de todas as religiões – onde dentre os Persas, por exemplo, o Olho era a representação de Ormuz (o Sol), portanto, a Luz. Esse aspecto é considerado como ponto de partida para tantas outras civilizações que adotaram o Olho como símbolo da sabedoria, do discernimento e do equilíbrio. É bem verdade que por esse prisma o símbolo fica mais bem adequado quando representado na ornamentação dos paramentos dos dirigentes maçônicos. Já, este associado ao Delta, ou inscrito no mesmo, é também o símbolo da Sabedoria, entretanto mais apropriado para os ritos racionalistas, enquanto que aos ditos espiritualistas seria mais apropriada a presença do nome inefável de Deus segundo a doutrina hebraica e é constituído pelo Tetragrama “Iôd, Hé, Vav, Hé.

III– ALEGORIA DO DELTA – O OLHO ONIVIDENTE E O TETRAGRAMA HEBRAICO

Dadas às considerações supracitadas no que tange a diferença entre símbolo e alegoria, cabe aqui salientar a formatação de trabalho de uma Loja Maçônica que é regida na Moderna Maçonaria pelos conhecidos “Ritos”. Faz-se cogente então, para o estudante de Maçonaria, compreender que a Sublime Instituição é mesmo uma só e objetiva a reconstrução e o aperfeiçoamento do Homem, contudo, a forma de trabalho, embora muitas vezes de forma sutil, diferencia-se umas das outras, de tal maneira que este fato é regido pela liturgia e ritualística de cada rito específico, conjugados estes pelo apelo espiritualista (deísmo-teísmo), além dos que possuem as vertentes do racionalismo.

Uma breve explanação - os ritos teístas se diferem um pouco daqueles chamados deístas – em linhas gerais, ambos preconizam a crença na existência de “Deus”, porém o primeiro (teísmo) promulga a interferência do Criador diretamente nas coisas existentes, inclusive, no próprio Homem. Em filosofia é a doutrina que admite a existência de um Deus pessoal, causa do mundo. Já o segundo (deísmo), preconiza também existência de Deus, todavia, sem uma interferência direta. Em filosofia é o sistema ou atitude dos que, rejeitando toda a espécie de revelação divina e, portanto toda a autoridade de qualquer Igreja, aceitam, todavia, a existência de um Deus, destituído de atributos morais e intelectuais, e que poderá ou não haver influído na criação do Universo.  Já para os ritos ditos racionalistas estes não devem ser rotulados como ritos ateus ou mesmo agnósticos, porém na sua exegese deixa aos Homens a consciência de liberdade de escolha sem que haja interferência desta ou daquela religião e mesmo opiniões pessoais. Em filosofia o racionalismo é a doutrina que considera ser o real plenamente cognoscível pela razão ou pela inteligência, em detrimento da intuição, da vontade, da sensibilidade, etc. Ainda em filosofia essa doutrina admite, quanto à origem do conhecimento, que este, em última instância, é determinado por princípios racionais, inatos ou a priori, ainda que se possa condicionar a validade do uso desses princípios à disponibilidade de dados empíricos.
Quando se sugere o termo religião não há como confundi-la com diversos segmentos de Igrejas e formatos religiosos existentes. Por exemplo: o Cristianismo – doutrina dos que professam a crença e fé em “Jesus Cristo”, engloba o Catolicismo, os Evangélicos, os Protestantes, etc., portanto a religião Cristã implica na crença e nunca no formato construído pelos Homens.

A crença na existência de “Deus” envolve então na hodierna Maçonaria, de forma simplificada, porém nunca laudatório o que se poderia chamar de “ritos espiritualistas”, já que estes propõem o aperfeiçoamento do espírito e sua prevalência sobre a matéria como uma das divisas do aprimoramento humano na construção de um templo à virtude universal.

Voltando ao tema desse arrazoado no que se refere ao símbolo do Delta e do Olho Onividente em Maçonaria, tratar-se-á agora da união dessas importantes insígnias emblemáticas.

Nessa conjunção o Delta representa a Verdade e mostra a perfeição em consonância com o atributo ternário do presente, passado e futuro associado às ações da Sabedoria (Olho), implicando que a Verdade como expressão fiel do que é, foi e será – o passado fora um dia presente e futuro; o presente foi um dia futuro e será um dia passado. O futuro inquestionavelmente será um dia presente e posteriormente será passado.

Esse encontro de circunstâncias que envolvem tal conjunção simbólica demonstra uma mensagem de alegoria representada no seio de uma Loja Maçônica. Essa alegoria, mais de fundo racionalista, seria mais bem aplicada, por exemplo, no Rito Moderno, ou Francês aliado a outros ritos que efetuam uma liturgia de cunho lógico e natural (intelectual).

Obviamente essas afirmativas são bastante superficiais e não têm a pretensão de esgotar o assunto, porém é importante lembrar que em Maçonaria os símbolos falam por si contrariando aos que apregoam uma licenciosidade de interpretação.
Para os ritos ditos espiritualistas, a exemplo do Rito Escocês Antigo e Aceito, seria mais correto inscrever a letra hebraica “Iôd”, ou ainda o tetragrama (quatro letras) hebraico “Iôd-Hé-Vav-Hé, da direita para a esquerda para lembrar o nome inefável d’Aquele que É, Foi e Será (Êxodo, cap. 3, vs. 13, 14), reportando aos maçons a presença dos atributos da perfeição divina (os três lados do triângulo eqüilátero) e o nome divino cuja pronúncia é inefável, porém constituída por quatro letras cuja soma com a tríade conduz à criação (sete).

A bem da verdade, os estudos sobre o Tetragrama sagrado assumem posições bastante variegadas e complicadas, entretanto é mister que sua conjugação esteja referendada ao “Verbo, Logos, Princípio e Movimento” o que se resume como a “Causa das Causas”. Nesse sentido essa alegoria conduz a presença inefável de “Deus”, ou o Símbolo das Causas Primárias que é revelada na Maçonaria de cunho espiritualista como o “Grande Arquiteto do Universo”.

Os ritos de cunho espiritualista possuem um sutil apelo e ao mesmo tempo formatos de agradecimentos ao “Criador” quando evocam o nome do “Grande Arquiteto do Universo” no empenho de suas empreitadas o que denota um costume haurido dos antigos canteiros medievais e a influência naquela oportunidade da Igreja-Estado. É, portanto natural esse procedimento, desde que não haja nenhuma concepção dogmática orientada por esta ou aquela religião nos princípios da Moderna Maçonaria.

Existem ainda algumas concepções temerárias propostas por alguns que vislumbram a colocação da letra “G” no centro do Delta. Ufanam (verbo transitivo direto) alguns que a letra G é a representação inicial do nome de “Deus”. Ora, é bem verdade que para alguns idiomas isso realmente acontece como é o caso do vernáculo inglês onde “Deus” é “God” e na língua germânica é “Gott”. Agora na língua latina é a letra D que prevalece – “Dieu”, em francês; “Deus”, em português; “Dio”, em italiano, etc. A letra G é, como se poderia dizer o símbolo mais genuíno e universal da Maçonaria e exprime a palavra “Geometria”. Ainda outros tentam de forma equivocada defini-la como Gênio, Gnose, Geração, etc. As iniciais até coincidem, porém em Maçonaria não existe espaço para elucubrações temerárias.

A guisa de esclarecimento seguem alguns tópicos que caracterizam os ritos ditos espiritualistas: a presença de um Livro da Lei religioso (Bíblia cristã, Torá hebraica, Corão dos muçulmanos, dentre outros), abertura e leitura de trechos religiosos da Bíblia; preces de agradecimento no encerramento dos trabalhos; evocações e orações durante as iniciações; no Rito Adonhiramita a formação de pálio e cerimoniais de incensação, etc.

IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS

A despeito do que aqui se procurou demonstrar de forma condensada no tocante a alguns aspectos que abrilhantam a riqueza simbólica da Maçonaria, tratou-se também da seriedade com que se deve observar e interpretar esses ideogramas. Patentemente seria impossível de se esgotar o assunto nessas poucas laudas aqui apresentadas, contudo fica concreta a preocupação com a autenticidade das afirmações.

Com base nos escritos do saudoso Mestre Theobaldo Varoli Filho, há que se ponderar, contudo que nenhum maçom deve partir para a adoração de um símbolo. A Ordem Maçônica assim os admite como recursos ou meios de inspiração, contrária a qualquer prática de idolatria. A Maçonaria é uma comunhão de homens de todas as crenças, porém norteados para a Lei Moral, a Ética e a consciência da existência de um Princípio Criador. A Maçonaria não deve sob qualquer hipótese ser considerada uma religião, nem mesmo uma seita. Em síntese, os símbolos, as alegorias e a iniciática maçônica são meios propostos de comunicação e não meros instrumentos de adoração. Enfim, na Maçonaria, a religião de cada Irmão é rigorosamente respeitada, todavia não é dado a ninguém permissão para fazer da sua crença um proselitismo religioso dentro das Lojas.

 Pedro Juk

 

ROTEIRO BIBLIOGRÁFICO

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