O PODER DA MÚSICA

 

Há alguns anos a música vem sendo associada à terapia. Elementos musicais são aplicados no tratamento de determinadas doenças. O som, como sabemos, é uma forma de energia que se manifesta de várias formas, cujas frequências podem ressonar em objetos. A música pode ser considerada uma sofisticação da energia sonora, envolvendo tons e ritmos das mais variadas formas.  

 

Cada nota musical traz, em si, uma frequência de som que, segundo alguns estudiosos, carrega um estado vibratório. A melodia resultante dessas frequências resulta num certo tipo de vibração. Então podemos dizer que cada música tem um determinado “estado energético” e pode influenciar os elementos ao seu redor. Alguns músicos acreditam que estejam conectados a algo maior quando recebem inspiração para compor.  

 

Conhecemos bem o efeito que música tem principalmente sobre nossas emoções e o poder que ela tem de induzir estados emocionais. Por isso, cada vez mais ela vem sendo usada em terapia de doenças psíquicas, associada ou não a técnicas corporais. Também pode ser aplicada para melhorar a concentração e conduzir a estados meditativos. Não há dúvida que a música gera bem estar, mas o contrário também pode ocorrer, alguns tipos de ritmos musicais podem gerar desconforto emocional e físico.  

 

Alguns estudiosos crêem que a combinação de notas musicais gera um padrão vibratório com poder de atuar em nossa energia. Desse modo, podemos ter músicas com padrões mais densos e outras mais sutis. De fato, a experiência realizada por Mr. Masaru Emoto com a molécula de água evidencia que o estilo musical afeta a estrutura das moléculas.  

 

Usando técnicas fotográficas, Emoto verificou que a água quando exposta ao som de Bach, apresentava uma estrutura geométrica semelhante à água cristalina enquanto que, exposta a sons muito agressivos assemelhava-se a estrutura de água poluída. Além disso, também constatou a influência das palavras. Uma frase com palavras amorosas mostrou a mesma estrutura da água que “ouviu” Bach e, frases com conteúdo agressivo mostraram uma estrutura como a exposta à sons agressivos.  

 

Então, se considerarmos que nosso corpo é formado quase 70% de água, podemos imaginar o efeito que a música e suas respectivas letras têm. Isso é interessante porque nos chama atenção para a qualidade de música que ouvimos. Assim como devemos estar atentos aos nossos pensamentos, não podemos negligenciar a qualidade dos sons a nossa volta. Mesmo quando não percebemos, tais sons podem estar atuando sobre nosso organismo.  

 

Pesquisas científicas têm demonstrado que a freqüência de sons atuam sobre as células, no movimento e partes do citoplasma, e no núcleo onde podem ativar certos genes. Isso nos leva a crer que os organismo vivos estão sujeitos a ação de padrões musicais. Algumas experiências com vacas leiteiras e vegetais mostram aumento na produção quando expostos a música clássica ou instrumental.  

 

Ouvir música faz bem, principalmente se elevar nosso padrão vibratório como Bach, Mozart, Strauss e tantos outros mas, como tudo na natureza busca o equilíbrio e também porque somos humanos, às vezes é preciso ouvir um heavy metal para “descarregar”.  

 

Bernadette Serra  

 

Fonte: www.libertas.com.br

Publicado em: https://www.antroposofy.com.br/