O QUE É O MAL PARA A MAÇONARIA?

Inicio este artigo com a seguinte provocação: não existe o bom Maçom!

Isso porque, simplesmente, não há a possibilidade do mau Maçom. Bom e Mau são adjetivos que não cabem no que representa a condição de ser Maçom.

Assim como toda água é molhada e todo fogo é quente, os adjetivos que cabem ao Maçom são intrínsecos. Por ser Maçom, ele é honesto. Não! Por ser honesto, ele foi convidado para participar da Maçonaria.

Por outro lado, o MAL e o BEM “existem” na Maçonaria. Não em concepções religiosas, mas no que é mais sagrado para nós, na Moral e na Ética.

Não podemos dizer que desconhecemos a origem do Mal, pois ele é apenas o lado fraco da natureza humana, manifestado em tudo aquilo que não é desejável ou que deve ser combatido. O Mal é o próprio vício, em oposição à virtude. Por isso, um deve estar em masmorras, e o outro, em templos.

O filósofo alemão Immanuel Kant ensinava que o ser humano teria uma PROPENSÃO para o mal, apesar de ter uma DISPOSIÇÃO original para o bem. Assim, nos reunimos em Templos para pôr um freio salutar a tal propensão.

E quando o Mal é mais perceptivo entre nós? Quando há disputas eleitorais! Em todos os níveis, Irmãos entram em atrito com outros por conta de cargos em Loja. Lojas que “racham” após a eleição para VM e Potências Maçônicas que surgiram por ações jurídicas em pleitos gerais.

O estudo acadêmico sobre o mal chama-se Ponerologia, que vem do grego “poneros”, cujas possibilidades linguísticas originam, remetem e coadunam com diversos substantivos, verbos e advérbios, tais como: doloroso, calamitoso, doente, cruel, malícia, culpa, o diabo e os pecadores.

Desse modo, como Maçons Especulativos, quais pensamentos lhes vem à mente por essas palavras?

Devemos, pois, nos conscientizar de nossas próprias fraquezas, e a principal delas é a vaidade. O Mal existe por toda parte, com suas atrações e a tentação do falso brilho das coisas.

A ganância, a inveja, a mentira, a soberba, as calúnias e a ambição mancham tronos e altares, corrompem Lojas e Potências, contaminam todos aqueles que sacrificam seus nomes e sua dignidade em razão do apetite pela vida material.

Isso, porém, é um processo salutar de aprendizado tanto para os protagonistas quanto para os coadjuvantes, bem como para aqueles que acompanham de maneira serena o desenrolar da instrução.

O Livro da Lei ensina que “Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30:5).

E qual deve ser nossa atitude com este “Mal”?

Nenhuma! O enforcado procura sua própria corda! O mal é apenas o lado fraco da natureza humana.

SE VOCÊ, DE FATO, É MAÇOM,

2024, há 18 anos compartilho instruções maçônicas e provocações para o enlevo moral e ético dos Irmãos, permaneço neste propósito para provocar a reflexão dos Obreiros sobre nossa Ordem. São visões pessoais, não são verdades absolutas, questione sempre o que lê. A verdade é aquilo que conseguimos vivenciar.
Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente!
Fraternalmente
Sérgio Quirino
Mestre de Cerimônias - PR25  2024/2026
Contato: 0 xx 31 99959-5651 / quirino@roosevelt.org.br
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Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
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