O Silêncio em Loja ou O Silêncio do Discurso?

INTRODUÇÃO

Uma das questões que sempre me chamou a atenção dentro das lojas ou Obediências é a regra de silêncio imposta aos aprendizes, e que tanto me faz lembrar muito dos meus dias de noviciado, e eu já digo que não estou valorizando o silêncio, seus efeitos e as orientações dadas na interpretação do Ritual.

Podemos ver esta regra do silêncio nas colunas do Norte em várias versões, por um lado, o silêncio imposto diretamente, sem outra possibilidade de poder falar, exceto pela boca do tutor das referidas colunas (2º Vigilante), uma vez que se assume que “O silêncio é o prelúdio da abertura à revelação.”

Outra versão é uma abordagem de natureza mais formativa em que: A disciplina do silêncio é um dos ensinamentos fundamentais da Maçonaria. Quem fala muito, pensa pouco, leviana e superficialmente geralmente também quem se alinha nesta corrente proíbe aos aprendizes poderem falar.

Então haveria outra versão talvez mais perigosa que é quando não se regulamente o tema do silêncio dos aprendizes não ele é colocado sob a vontate “ad libitum” em função de situações e até mesmo de maçons.

Não devemos nos esquecer de que transversalmente ao Silêncio dos Aprendizes, outros temas como sigilo, discrição etc … também são definidos, o que nos levaria através de outros corredores conceituais longos, e aqui estou interessado em desenvolver de onde nasce ou parte e como se desenvolve a questão de deixar ou não os aprendizes falarem em loja.

Pessoalmente, não é um assunto que me preocupa enquanto Mestre, mas sim como formador, embora não tenha sofrido muito com a questão do silêncio que muitas vezes é imposto aos Aprendizes, já que tanto nas lojas em que trabalhei, tais como Gran Atanor, quanto em Amigos da Natureza e Humanidade (GLSE) essa não era uma regra fixa, e era aplicada mais do que qualquer outra coisa naquelas situações estranhas para impor sobre o resto, se recorria a instalar o Silêncio aos Aprendizes de forma oportuna, constituindo assim uma segunda classe de maçons.

E nem na Loja Rosario de Acuña (GOdF) é um tema que seja imposto, embora o que seja como um tema “ad libitum “ cria certos desequilíbrios.

Em todo caso, esse silêncio imposto cria uma distinção quase esmagadora e avassaladora, porque se tem a sensação de que, se o conceito não é claro e incluído no Regulamento Geral ou Particular da Obediência ou da Loja, então fica essa mesma sensação que se produz no eterno debate profano de querer mudar a lei eleitoral, quando se obtêm votos negativos …, pois aqui é a mesma coisa.

Frustração 

Essa arbitrariedade não deixa de produzir na dinâmica da loja coisas curiosas e até paradoxais, tais como optar pela liberdade de expressão para algumas questões e depois fecha-la de novo, ou envolver os Aprendizes e não lhes fornecer as informações em jogo, ou a desculpa de seu grau e desconhecimento da Maçonaria, ou de não atrapalhar seu trabalho e desenvolvimento maçônico que nos leva ao duplo jogo do silêncio e do silêncio do discurso.

Esta não é uma questão menor, e é a fonte de muitos conflitos, talvez não sua aplicação férrea, mas quando permanece nessa discricionalidade que dá origem a muitas arbitrariedades. A este respeito, estou ciente de um caso sintomático em que se pede uma participação ativa em um tema controverso e complexo aos Aprendizes para posicionar a loja em uma determinada questão; e meses depois quando chega uma documentação sobre o assunto votado e vinda da Obediência, diz-se que não deveria ser filtrada aos Aprendizes, deixando nas mãos do VM, a administração da informação sob o critério tangencial de não perturbar esse silêncio ou a concentração maçônica exigida por todo Aprendiz Maçom que, curiosamente, esteve envolvido em todas as dinâmicas anteriores. Quantas vezes isso aconteceu conosco?

Cada vez que avanço no aprofundamento do desenvolvimento deste tema, mais me lembro da imposição do silêncio em formas eclesiásticas, com essa caracterização tão própria de manipular o silêncio de acordo com as necessidades e paradoxos do sistema, o que se aproxima de certo totalitarismo perverso na forma e muito usado dependendo dos jogos de poder que são desenvolvidos, neste caso em loja, porque o tema normalmente não vai em frente até que sejam necessários votos.

E, claro, não ignorando os benefícios do silêncio, não posso negar que às vezes passou de um tema de comportamento em loja um tema pseudo-regulativo e até mesmo cerceador do discurso em alguns de seus aspectos.

As Fontes 

Por preocupar-se tanto com essas questões de silêncio e por comprovar de onde poderia vir essa presumível regra de silêncio em loja, pedi a meu bom amigo e irmão Joaquín Villalta, que me ilustrasse em função de rastreamento dos rituais que usamos.

Em Constituição de Anderson de 1723 (3), art.  VI: 1) Do comportamento dos Irmãos em Loja Aberta:

Você não deve ter uma reunião privada ou conversa separada sem a autorização do Mestre, ou dizer qualquer coisa irrelevante ou não apropriada, ou interromper o Mestre ou os Vigilantes ou qualquer Irmão que esteja se dirigindo ao Mestre.”  Mas nada fala em impor silêncio aos Aprendizes.

O resultado dessa busca em outros catecismos, como  o Sceau Rompu, aparece o tema do silêncio, mas mais como um tópico de observação da conduta de âmbito geral da qualidade maçônica.

  1. O que deve observar um bom Maçom?
  2. Quatro coisas: o Silêncio, o Segredo, a Prudência, & a Caridade em relação a seus Irmãos.

E aqui está o mencionado catecismo.  Quando, por exemplo, recorremos a outra fonte, neste caso dos “modernos”, o Luquet ( ) Este nos diz o seguinte:

..os deveres para com os Aprendizes?

  1. Ajudar os Comp.’. , obedecer aos mestres, trabalhar com assiduidade e guardar o silêncio.

Outro ritual como  o Marquês de Gages, não indica nada em particular, digamos que o silêncio está presente em muitas partes do cerimonial ritualístico, mas não parece fazer parte de um regulamento no uso da palavra.

No catecismo do  Duque de Chartres,  vemos que se reproduz de forma idêntica o Luquet, o que não nos leva a pensar que esse poderia ter sido sua fonte)

  1. Quais são os deveres de um Apr.’. ?
  2. Ajudar os Comp.’., trabalhar assiduamente e guardar o silêncio.

No Regulação de 1801 , que é nossa fonte de trabalho ritual por excelência, não indica nada de um trabalho restritivo dependendo do grau, exceto com a ideia de criar uma situação de expectativa no ritual. Portanto, nenhuma recomendação sobre “necessidade de silêncio“, isso sim, reconhece a introspecção como um instrumento de perfeição moral, sem no entanto especificar em que sentido essa introspecção deve ser praticada: “A pedra bruta é a imagem do homem rude e selvagem que o profundo estudo de si só pode polir e tornar perfeito ” 

Tentando encontrar fontes mais próximas que pudessem me orientar quanto à presença do silêncio em loja, vejo que parece vir de uma tradição mais propensa à “ala dogmática”, tal como recolhemos da legenda trinitária que a Grande Loja da Inglaterra adotou de “Ouvir, ver e calar” que, a propósito, não está muito em sintonia com a praxis da ala liberal maçônica.

Quem parece dar a pista para esta questão controversa, é alguém que tem sido parte da instrução e formação da maçonaria espanhola, uma vez que não foi possível acessar outros catecismos e documentos de educação, ocorrendo paradoxos de ainda termos um Aprendiz ou um Mestre Maçom lendo e estudando textos de origem dogmática sem questionar suas procedências ou sua origens, ou a possível coerência com linha da obediência e da loja na qual se situa o maçom.

Por isso, observamos as mais estranhas misturas de escolas e doutrinas e se entenda tudo isso como parte do corpus maçônico.

Entre os textos que fazem parte da bagagem maçônica educativa espanhola estão os textos do escocista e grau 33 uruguaio, Aldo Lavagnini, que formou o conjunto “totun revolotun” que os maçons espanhóis temos em nossa bagagem formadora, e cujos textos contêm essa importante mistura de escolas e orientações doutrinárias, tão assentadas na prática escocesa, e ao mesmo tempo distantes de outras escolas rituais, tal como o Rito Francês.

É o que nos diz Lavagnini em seu Manual de Aprendiz, sobre o silêncio “A disciplina do silêncio é um dos ensinamentos fundamentais da Maçonaria.  Quem fala muito, pensa pouco, leve e superficialmente. Geralmente, sua visão das coisas será estreita e inflexível e, portanto, não terá elementos para valorizar novas ideias ou horizontes. Por isso, a Maçonaria busca que seus membros se tornem melhores pensadores do que oradores.

Para justificar a presença do silêncio em loja, foram pesquisadas todas as escolas e doutrinas que inseriram a filosofia do silêncio, que vão desde os pietistas, passando por Buda e concluindo nos pitagóricos, de tal modo que se propôs uma certa etapa como método de introspecção, silenciar os sentidos, ou mesmo criar efeitos de expectativa, ou como um sistema de atitudes permanente para melhorar o trabalho de redescoberta interna, que faz parte de uma certa regulamentação que se torna apenas em ultima análise um roubo da palavra na loja.

As fontes que tanto nos lembram os benefícios do silêncio estão presentes nas religiões e tradições místicas, pois se considera que oferece um momento excepcional que favorece o recolhimento e a quietude espiritual necessária para a comunicação com o divino e, portanto, não é difícil observar esta diretriz naquelas famílias rituais de base cristã, como é o caso do Rito Retificado (RER), que de antemão nos indica aquilo que: “Procurou-se ensinar com isso, que é no silêncio, no retiro e na calma dos sentidos, que o sábio se despoja de suas paixões, preconceitos e que dá passos seguros no caminho da virtude e da verdade.” (Sobre a câmara de reflexão)

E que, além disso, encontramos reforçada tal questão na instrução do Primeiro Grau do RER:

Onde fostes recebido?

– Em uma Loja justa e perfeita, onde reina a união, a paz e o silêncio.

Em alguns documentos maçônicos, inclusive do RF, alguns escritos aparecem da seguinte maneira: Onde reina a União, a Paz, a Candura, o Silêncio e a Caridade, em um lugar muito iluminado, regular e santo, muito fechado e forte.

Para fechar este capítulo vou fechá-lo com um texto de Patrick Negrier: exposto em seu trabalho “Art Royal et Régularité”:   “A referência explícita à prática iniciada por Pitágoras e por Sócrates, de introspecção, parece ter penetrado na Maçonaria por volta de 1746-1751 na obra “Maçom Desmascarado” onde Thom Wolson convidava o maçom a conhecer a si mesmo para desafiar-se: “Maçom, conhece a ti mesmo, coloca tua esperança em Deus.”

OUTRAS EXPLICAÇÕES, ALGUNS DÃO PASSAGEM AO DISCURSO

Há quem extrapole esse assunto como um elemento geral essencial para o grau de Aprendiz, uma vez que ele não sabe ler nem escrever e, portanto, precisam de atitudes receptivas e criadoras de expectativas e, portanto, silenciosas, convertendo-a  por sua vez em “leis” que, como diz Valdimir Biaggi se parecem muito com a “omentá” da máfia.

Nesta pseudo-escola do silêncio se embosca também Juan Carlos Daza que com seu Dicionário da Maçonaria, conforma também parte dessa bagagem que eu acho que precisa ser desmantelada, em que ele parte de que “O silêncio é o prelúdio da abertura à revelação”, para adicionar “que as lojas impõem “a lei do silêncio” aos aprendizes, se não o mutismo, já que por ele falará seu tutor, o Segundo Vigilante “; no mesmo sentido e da vertente escocista mais pura, Irene Mainguy reafirma tais teses em seu trabalho sobre o simbolismo no REAA.

Em contraste, devemos salientar que, no Regulateur, fala-se de “não devo“, talvez enfocando a prudência ou dosagem do uso da palavra nesta fase, embora sua proibição nunca apareça.

Talvez pudéssemos aventar que o silêncio na loja está mais para o campo simbolista do REAA que do Rito Francês, que é um rito mais tendente à dialética, e chegadas a este campo, o Aprendiz do Rito Francês não deve perder de vista o fato de que seu primeiro dever é aprender a levantar as questões e formulá-las, a trabalhar no domínio das ideias sem restar uma dúvida, um pouco do mundo das opiniões e convicções, uma vez que a própria caracterização da Maçonaria exige um pensamento específico e original e para isso que melhor meio que o mundo da razão que não pode permanecer em silêncio para, pelo menos, situar-se no plano do discurso.

Nesse sentido, podemos dizer que o Rito Francês deu um passo transcendental e se constitui no Rito da Razão, fugindo de paradoxos simbolistas que o ligam ao silêncio místico de uma providência que flui através de jogos de luzes, onde a coreografia simbolista desempenha um papel mais importante, se cabe o discurso dialético.

É por isso que quando o Rito Francês é enquadrado no Iluminismo e reivindicar a presença não do cavalheiro, mas do cidadão, como nos diz o Regulateur, o discurso é recuperado dessa maneira, pois o cidadão tem direito à palavra que além de não poder ser negada, podemos dizer que é a nova ferramenta que se apodera da loja e que vai articulá-la e projetá-la como tal.

Nesse sentido se alinham autores como Beresniak (na seção referente à seção Mestre de Harmonia) que nos dá sua visão do silêncio:

A música é absolutamente indispensável no ritual, não somente durante cerimônias especiais, mas durante a abertura dos trabalhos ou durante a entrada na Loja. Não substitui o silêncio, já que o silêncio não existe: ela cobre os ruídos inaudíveis, os tremores internos gerados pelo que foi vivido fora do Templo. Cobre as agitações da alma e arrasta as emoções até as alturas. As emoções não geram exercícios de inteligência; mas, pelo contrário, reconfortam o espírito. A música apoia efetivamente a função do ritual de abertura dos trabalhos, uma função que consiste em favorecer um “descondicionamento” e um “recondicionamento” em direção de um modo diferente de ser. E não é por acaso que a palavra “apertura / abertura”, tão densa e bela, também constitui um termo musical. Geralmente, os termos musicais como “composição”, “execução”, “concerto”, “melodia”, “harmonia”, “gama”, “escala”, “compasso”, “tonalidade”, “atonalidade” e outros muitos nos oferecem referências precisas capazes de esclarecer as ferramentas do pensamento. Por isso, o irmão “Mestre de Harmonia” poderia, além de seu trabalho tradicional, sentir-se responsável pela missão de informar sua oficina sobre os recursos que a música pode proporcionar ao estudo sério do simbolismo.”

Para fechar este longo capítulo, que também poderia dar lugar a outras obras sobre as virtudes do Silêncio em Loja, que se está programado em muitas ocasiões, e que é muito concentrado em certos estágios, propondo assim dois tipos de silêncio:

O silêncio físico que é como uma reminiscência atitudinal importada de procedimentos e / ou grupos de tipo monástico religioso e implantado na Maçonaria a partir da introdução da abordagem pitagórica e b) O silêncio imposto, como estado indispensável para o processo de aprendizagem, que como diz um veterano Mestre e Venerável Mestre de uma loja como o Irmão Joaquín Villalta: Tanto um como o outro têm defensores e detratores, finalmente terminando ad libitum do uso em loja. Sendo da teoria de que “É necessário em certos momentos, mas seu uso não pode ser pautado como um procedimento obrigado nem ritualmente nem atitudinalmente para os aprendizes: é preciso aprender a aquietar os sentidos, mas é preciso buscar condicionamentos (como diz Beresniak) através de processos de estímulo / linguagem fora do campo puramente racional e para isso, o sensível / auditivo é necessário.”

Sem colocar de lado que “no processo de aprendizagem, o Aprendiz, desde sua “falta de conhecimento”, ele deve ter seus momentos de “prática expressiva”, isto é, ele deve poder falar. Não existe Arte (nem mesmo a Arte Real) que não exija uma prática (bem conduzida) desde o primeiro dia. Sem esquecer um paradoxo, pois não se deve esquecer que no início do século XVIII o grau de Aprendiz e Companheiro, era, conferidos na mesma tarde, ou seja, poderíamos nos perguntar onde estava o silêncio do Aprendiz?

ALGUMAS PROPOSTAS DE REGULAMENTO DE LOJA

Diante dessas situações, diferentes orientações foram criadas: há Obediências, em que, de antemão, os aprendizes não têm voz ou voto até passarem a Companheiros ou a Mestres, isso aplicando-se uma lógica cartesiana “se eles não falam eles não votam”, portanto, eles colocam os Aprendizes a salvo da possível manipulação administração da discricionalidade dos Mestres Maçons ou Oficiais da Loja e os fluxos que poderiam ocorrer nas oficinas.

É uma medida antidemocrática?  Pode ser que sim, mas em pleno século XXI, que se negue a condição de “ser e estar” ao cidadão, ou à pessoa, mesmo que em loja e em virtude de seu aperfeiçoamento pessoal, soa pelo menos estranho e duro.

Mas tem, em todo caso, uma virtude e é que eles sabem de antemão as regras do jogo relacional em que se move a loja e os possíveis benefícios e desvantagens do sistema.

Deixá-lo à discrição, sem que ele se recolha nos Regulamento da Oficina ou da Obediência, traz consigo questões paradoxais e discricionárias que podem resultar ainda mais antidemocráticas e tirânicas que as anteriores, já que joga com as pessoas e Irmãos em função dos interesses, não criando certas regras gerais do jogo, mas muito particulares que se aplicam ou não dependendo de critérios tais como poder, conveniência, oportunidade, etc.

No entanto, existem Obediências e Lojas que não regulam esta situação, nem criam um ambiente regulamentar especial, no qual se afirme que o silêncio não é uma regra de regulamentação e sim uma regra de comportamento individual em loja quanto ao grau de Aprendiz.

Em todo caso, esta questão na órbita do Rito Francês, eu pessoalmente acredito que tal limitação não deva estar presente, a menos que seja voluntária por parte do Aprendiz, pois se partimos de que estamos em um Rito da Razão, um rito por antonomásia dialética, libertário em relação a certos anexos pseudo-religiosos presentes em outros ritos, não deveria partir da imposição de restrições a que a palavra flua, é certo que o Aprendiz não sabe “nem escrever nem falar”, mas o exercício dessas funções é o que lhe dá, em última análise, a capacidade de se tornar um cidadão e que a loja se constitua desde o primeiro momento uma escola de razão e formação, poderia caber a ideia de que em outro século essa limitação poderia fazer sentido, dadas as abismais diferenças sociais e culturais entre Maçons, continuar sujeitando-se hoje  em pleno século XXI, a uma norma que mitiga a liberdade individual de poder falar, ou seja a expressão viva, usando para a língua de outro, não faz sentido

Tema que deixo levantado para o debate.

Victor Guerra é MM do GOdF  

Membro do Círculo de Estudos do Rito Francês, Roettiers de Montaleau.

Tradução J. Filardo

Fonte: https://bibliot3ca.com/