Observação
“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” (Voltaire)
A origem da Maçonaria é, sem dúvida, as corporações de ofício da Idade Média. Esta assertiva é consubstanciada em seu estudo histórico, dividido em Maçonaria Operativa e Maçonaria Especulativa.
A base da moderna Maçonaria é constituída pelo tripé liberdade, igualdade e fraternidade. Seus membros precisam acreditar em Deus, respeitar a moral, praticar filantropia e cumprir as leis dos países em que vivem.
Suas reuniões sempre buscam o debate intelectual, porém é veementemente proibida a discussão sectária sobre política e outros temas controversos.
Em qualquer mídia disponível sobre a nossa entidade, curiosos de plantão podem conseguir estas informações, entretanto, com a finalidade de denegrir a imagem da Maçonaria criam conceitos e concepções negativistas. Estes maledicentes estão, via de regra, ligados a igrejas cristãs.
Para uma grande parcela de evangélicos a Maçonaria é vista como uma entidade idólatra e carregada de simbologias pagãs. Esta acusação é descabida, considerando que o ingresso no protestantismo no Brasil se deve a providências adotadas por Maçons como o pastor Robert Porter Thomas que, entre outras ações, consagrou o primeiro pastor batista brasileiro, o também Maçom, Antonio Teixeira de Albuquerque no salão de uma Loja Maçônica.
A igreja católica publicou mais de trezentos e cinquenta condenações contra a Ordem Maçônica, entre bulas, encíclicas e outros tipos de recomendações. Para alguns estudiosos estas atitudes foram viabilizados em virtude da Maçonaria ter participado ativamente da unificação da Itália, levando o Vaticano a perder vasta extensão territorial uma vez que possuía 13,6% de todo o território italiano, aproximadamente 41.000 Km² dos 301.000 km² de todo o país.
Os membros da Maçonaria devem utilizar todos os ensinamentos que recebem, sejam estes ministrados no quarto de hora ou em outras formas de instruções, para saber lidar com provocações descabidas vinda do exterior.
Recentemente fui questionado, de maneira acintosa, se realmente a Maçonaria pretendia dominar o mundo implantando o ateísmo. De imediato não pude me posicionar, uma vez que o nível dos interlocutores era baixíssimo e constantemente minha palavra era cerceada.
Primeiramente, devemos ter consciência que fazemos parte de um grupo seleto de homens, ou seja, gentleman´s que trabalham em prol da humanidade. Esta situação causa inveja, levando alguns a se tornarem inimigos gratuitos da Ordem. Essas pessoas, com o passar dos anos, aumentam seus rancores e tornam-se ferrenhos detratores da Ordem e, portanto, estão sempre a espreita visando deturpar as posições que defendemos.
O Maçom tem que ter a percepção clara que um árduo defensor da liberdade de expressão, respeitando civilizadamente as opiniões antagônicas não devendo se envolver em polêmica sequaz.
Observando estas máximas, esperei o momento apropriado para usar da palavra. Se tivesse entrado no baixo nível do debate, não teria me manifestado e mudado juízos de valores existentes.
Com estas considerações, reitero a necessidade do Maçom procurar conhecer a história da Maçonaria, de sua Loja e das Obediências que pertença (simbólica e filosófica).
A participação de Maçons em atividades como encontros e palestras é importantíssima, pois os mesmos contribuem para sua atualização capacitando-os a emitirem opiniões abalizadas sobre a nossa secular Instituição.
“A primeira lei da natureza é a tolerância; já que temos todos, uma porção de erros e fraquezas". (Voltaire).