Saudação ao Pavilhão Nacional.

Boa noite, Pátria Brasileira!
 
Esta melodia, que ouves no ocidente e no oriente, a ti é dedicada com muito amor e respeito.
No átrio, milhões de filhos teus clamam por adentrar a este Sagrado Templo Maçônico,
na esperança de hipotecar solidariedade  a ti, neste momento tão delicado, por que 
passas.
 
São almas inconformadas com as injustiças sociais, e  a falta de vergonha, por parte de muitos dos teus governantes,  levando o povo ao desespero.
 
Mandatários  que deveriam dar o exemplo, praticam o desrespeito aos princípios defendidos por esta Instituição Maçônica, levando o teu povo às profundezas dos precipícios sociais.
 
No eco desta revolta, por minha solicitação, permitiu, o Guarda do Tempo, a entrada de três
brasileiros ilustres, a esta magna solenidade, como representantes do amor e da dignidade.
 

O Sertanista Cândido Mariano da Silva Rondon, nada menos que o Marechal Rondon,  cuja vida honrada poderia servir de  espelho a muitos dos teus governantes.

Homem de respeito, amor  às nações indígenas e a sua tropa, muito te dignificou, com o lema " morrer se preciso for, matar, jamais". 
 
Permitiu-se a entrada, como representante da intelectualidade, o conterrâneo e poeta catarinense, JOÃO DA CRUZ E SOUSA, o mago das letras, que dos seus poemas e broquéis, muitos dedicou a ti, minha Pátria.
 
Finalmente,  tenho a honra de ser recadeiro de um herói e  mártir, JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, ou, simplesmente, Tiradentes.
Pediu-me que transmitisse o seguinte recado: 
"Já conquistamos o fim do escravagismo, a Proclamação da República, e a Independência territorial, livrando-nos do jugo portugues. Precisamos, agora, conquistar a decência nos trës poderes.
 
Devemos  combater os pérfidos, os hipócritas, os sórdidos,  mentirosos  e corruptos, que tanto
corroem a sociedade brasileira".
 
Quanto a mim, restou a honrosa  missão de depositar aos teus pés, em nome da Maçonaria Universal, estas pétalas de rosa branca, como símbolo do mais puro amor, e compromisso contigo, Pátria Brasileira!
 
Autor
 
Sinval Santos da Silveira.