VIVER - SOBREVIVER - VIVENCIAR A MAÇONARIA

Nossa compreensão de “Viver a Maçonaria” é quase orgânica, biológica e funcional. Acordamos (inclusive eu) e já encaminhamos nossa atenção aos Grupos Maçônicos de WhatsApp, à procura de efemérides, artigos e demais manifestações de Irmãos que buscam alimentar maçonicamente os participantes.

Quantas vezes ouvimos e, até mesmo, dizemos “Eu vivo a Maçonaria!”. Isso baseados na quantidade de noites que passamos nas Lojas, nas horas com os Irmãos, na dedicação à leitura e no acompanhamento das postagens. Parece natural e até “bonito”. Porém........ esse número de noites não pode ser maior do que as quais passamos no Templo de nosso Lar. O exercício do “cargo” de Pai e Esposo é muito mais importante que quaisquer outros distintos por colares e joias.

Devemos dedicar tempo às nossas relações fraternais, mas não todo o tempo do mundo, pois a família é a parte mais relevante do nosso mundo. Saber muito de uma coisa só nos torna chatos. Precisamos ter subsídios para conversar com um menino de 7 anos, com um adolescente de 14 anos, com um jovem de 21, com um adulto de 28, com aquele que alcançou o quinto setênio e assim por diante.

O problema de “Viver a Maçonaria” é o mesmo com o qual, às vezes, deparamo-nos com o “Viver Profano”. Entramos em uma rotina em que simplesmente vivemos! Alguém se lembra do que comeu há três dias? Recordamos, com certeza, a Ordem do Dia da reunião da semana passada?

QUAL É A ÚNICA CERTEZA DA VIDA? A MORTE!
JÁ QUE A MORTE É CERTA E ÚNICA, TENHA VÁRIAS VIDAS!
“Se queres bem empregar a tua vida, pensa na morte.”

Se, por um lado, é aflitivo o alerta sobre “VIVER”, o “SOBREVIVER” é impactante. Entretanto, de fácil compreensão e solução.

Na sobrevivência, estão implícitas as adversidades. Onde nos deparamos com as discordâncias, as incompreensões e na mediocridade que nasce em tudo o que não está em um único nível.

Portanto não devemos lutar por nada NA Maçonaria. Tudo deve vir naturalmente. Um dia nos foi dito que, se somos apegados às distinções mundanas, devemos nos retirar, visto que os Maçons não as reconhecerão. Ouso apresentar uma nova perspectiva.

SE ÉS APEGADO ÀS DISTINÇÕES MAÇÔNICAS, RETIRA-TE,
POIS O MUNDO PROFANO QUE LHE RODEIA NÃO AS RECONHECERÁ.
MEDALHAS ENFERRUJAM, DIPLOMAS AMARELAM E TRAÇAS ROEM OS MAIS FINOS PARAMENTOS. “Somos pó e ao pó tornaremos.

Mas, então, tudo está perdido? Não!

Permitam-me uma alegoria. O que é realmente um pai? É aquele que “fez” um filho? Aquele que registrou um bebê? Aquele que leva o estudante à escola? O homem que trabalha para o sustento da família?

Nada disso. O descrito acima é apenas o viver e o sobreviver de um homem em prol de alguém de sua descendência.

PAI É VIVENCIAR A PATERNIDADE!
PATERNIDADE SÃO CONCEITOS E VALORES.
A PRÁTICA DA PATERNIDADE É UM INVESTIMENTO QUE SE FAZ PARA O OUTRO,
NÃO ESPERANDO GANHOS OU RECONHECIMENTOS.

MAÇOM É VIVENCIAR A MAÇONARIA!
MAÇONARIA SÃO CONCEITOS E VALORES.
A PRÁTICA DA MAÇONARIA É UM INVESTIMENTO QUE SE FAZ PARA O OUTRO,
NÃO ESPERANDO GANHOS OU RECONHECIMENTOS.

“Não esperes receber qualquer recompensa material da Maçonaria.”

Neste ­17º ano de compartilhamento de instruções maçônicas e provocações para o enlevo moral e ético dos Irmãos, permanecemos no nosso propósito maior de disponibilizar uma curta reflexão a ser discutida em Loja. O Ritual não pode ser delapidado. A Ritualística deve ser seguida integralmente. O Quarto-de-hora-de-estudo é fundamental em uma sessão Justa e Perfeita.

Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente!

Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grão-Mestre - GLMMG 2021/2024
Contato: 0 xx 31 99959-5651 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.