O Avental símbolo dos deuses

Diversas imagens mostram aos “deuses” em Suméria convivendo com os homens, participando em diversas atividades. Ainda, os sumérios construíam vivendas para seus deuses, que são diferentes a seus templos, e no entanto ainda custa crer que isto ocorreu. 

 

Diversos homens da ciência, depois de decifrar os escritos sumérios, chegaram a conclusão que efetivamente o homem moderno é produto de uma manipulação genética realizada por extraterrestres, que os homens chamaram de deuses. 

 

Quem sustenta esta afirmação, dizem que os extraterrestres chegaram à terra para explorar o ouro, e com a finalidade de aliviar suas dificuldades de extração mineira, pegaram material genético do hominídeo mais avançado da África, a quem lhe adicionaram o ADN destes visitantes extraterrestres e criaram o homem.

 

O homem foi criado por estes visitantes para ser escravos, mas estes se rebelaram com o apoio de alguns visitantes e então tiveram que ser eliminados por um dilúvio. Somente um grupo deles advertidos oportunamente se salvaram em uma embarcação que construíram para este fim, enquanto que os visitantes se foram ao espácio até que a água voltasse a seu nível. 

 

Depois do dilúvio os visitantes retornaram à terra e a povoaram com sua criação que havia salvado graças à embarcação que construíram. 

 

Esta narração se parece ao que está escrito na Bíblia, e efetivamente é assim devido a que a Bíblia recolheu as narrações sumérios. 

 

Os homens se desenvolveram e começaram a construir um grande Zigurate com a finalidade de demonstrar suas habilidades, mas os visitantes novamente alarmados os espalharam pela face da terra, isso, também está na Bíblia no que descreve a Torre de Babel.

 

Os deuses para evitar riscos, se comunicavam com os humanos através de seus intermediários, homens leais a eles que com o tempo se autoproclamaram uma classe aparte por este privilégio, e obrigaram a construir templos que são os lugares aonde os deuses se reúnem com o homem para tratar de seus assuntos. 

 

Estas formas se refinaram ainda mais no Egito onde o rei e os sacerdotes se encarregaram de dominar aos habitantes, um se proclamou filho de deus e os sacerdotes cumpriram a tarefa de intermediários. Os reis consideravam que se uniriam aos deuses quando morressem, com esta finalidade embalsamaram seus corpos e foram enterrados com seus tesouros. 

 

Esta situação se repete quase em todas as civilizações do mundo com suas particularidades.

 

Mas o homem inato em sua rebeldia necessitava de sua liberdade para se desenvolver e imediatamente criaram as escolas iniciáticas como uma alternativa para canalizar esta energia. E para modelar as inquietudes se organizou em sucessivas gradientes; se obrigou a aguardar segredo dos ensinamentos que nela continha sob pena de serem degolados. No Egito se chamou de Escola de Mistérios e nela se educavam os faraós e sacerdotes.

 

Um símbolo distintivo desta proximidade que os sacerdotes e faraós tinham com os deuses foram os Aventais. 

 

Os Aventais eram usados pelos deuses na Suméria como também no Egito. Para os Maçons o antecedente mais antigo do uso de avental remonta ao sacerdócio de Melquisedeque. 

 

Os mais antigos aventais de cerimônias parece que foram simples e sem enfeites. Com o passar do tempo se lhe acrescentaram símbolos e decorações. 

 

Talvez a mudança mais significativa para o Avental ocorreu durante o reinado do poderoso Rei Sacerdote Canaanita Melquisedeque, que é mencionado na Bíblia na mesma época de Abraão.

 

Melquisedeque presidiu um ramo de elite da Irmandade chamada segundo ele: o Sacerdócio de Melquisedeque.

 

Por volta de 2000 A.C., o Sacerdócio de Melquisedeque começou a fabricar seu Avental de cerimônias, de pele de ovelha, branca. A pele branca foi eventualmente adotada pela Franco Maçonaria e desde então é usada no Avental maçônico.

 

Herbert Oré Belsuzarri

Mestre Maçom e pertenceu a Loja “Fenix” Nº 137, Lima-Peru da Grande Loja Constitucional do Peru. Faleceu em 20 de Fevereiro de 2021.

Fonte: Retales de masonería – Nº 148 –Octubre 2023

Tradução livre: Juarez de Oliveira Castro